Como unir as vendas da loja física e virtual

Um dos desafios para o varejo é unir as vendas da loja física e virtual. Trata-se de uma medida necessária para atender a um novo perfil de consumidor, o que impõe uma verdadeira reestruturação estratégica e operacional, cujo fio condutor é a integração tecnológica.

Vivemos a era do consumidor 4.0 e do ambiente de consumo omnichannel. Podemos afirmar que a apropriação, pelas empresas, de novas e cada vez mais eficazes soluções tecnológicas é uma das grandes responsáveis pelas mudanças de comportamento do consumidor.

Ao mesmo tempo, no entanto, as mudanças de comportamento do consumidor impulsionam as empresas para a construção de novas soluções, gerando um círculo virtuoso, que alimenta a competição e o crescimento das organizações.

Quem é o consumidor 4.0

Para entendermos melhor o tema proposto é necessário que tenhamos uma visão mínima do que seja o consumidor 4.0, que é produto das inovações digitais, dos novos canais de informação e da migração de parte da atividade econômica para o ambiente virtual.

O comportamento desse novo consumidor difere de tudo que já experimentamos. O consumo passivo, produto de uma iniciativa de interação unilateral, ainda existe, mas vai sendo substituído por um novo comportamento.

O consumidor 4.0 é pouco impactado pela publicidade, a comunicação persuasiva, cujo propósito é convencer pessoas de uma ideia acerca de um determinado produto ou marca. Ainda que seja sensível a atributos intangíveis de marca, esse novo personagem tem iniciativa, busca entender as próprias necessidades e vai atrás de informações sobre como atendê-las.

Essas soluções são bens e serviços, sobre os quais o novo consumidor quer saber detalhes, além de comparar preços e relação custo-benefício. A internet, com um verdadeiro arsenal de informações, sites de comparação de preços, formadores de opinião e uma grande oferta de e-commerces, é o ambiente por onde transita esse novo consumidor, sempre em busca de respostas e de produtos que atendam às suas expectativas.

A queda do muro

A novidade está, no entanto, no fato de que o consumidor 4.0 não mais reconhece o muro que separa o consumo tradicional e o consumo virtual. Na medida em que empresas e marcas estabelecem sua presença em ambos os ambientes de negócios, a tendência é que as pessoas passem a perceber lojas virtuais e físicas como uma coisa única.

No ambiente omnichannel de consumo o processo de compra pode envolver múltiplos canais. Um exemplo prático é o cliente de uma loja física, que viu um artigo na vitrine que o seduziu. Ele entra na loja e experimenta o produto, que lhe cai muito bem. No entanto, ele quer mais informações sobre o produto para concretizar a compra.

Você já deve ter ouvido falar em código QR. Trata-se daquele código de barras quadrado, bidimensional, que permite que, por meio de um leitor de códigos, o usuário visualize uma grande quantidade de informações.

Então, o cliente em questão usa o leitor de seu smartphone e é direcionado para uma página sobre o produto, onde tem acesso a todas as informações sobre o mesmo.

Convencido a ficar com o produto, ele ainda entra na loja virtual para saber o preço do produto online. Ao descobrir que mesmo com o pagamento do frete a compra online sairá 12% mais barata, ele efetua imediatamente a operação.

Integração é fator chave para o sucesso no novo ambiente

O caso hipotético citado acima não é nenhum enredo futurista. Trata-se de algo que já faz parte de nossa rotina. Todo o poder de escolha está nas mãos do consumidor e as pessoas não mais abrirão mão de terem alternativas.

Caso o estoque da empresa não estivesse integrado aos múltiplos canais de vendas da empresa, é bem possível que tivesse perdido a venda para um concorrente.

A primeira opção do cliente foi olhar no site da própria loja. Caso não encontrasse o produto, se estaria abrindo uma oportunidade para as lojas concorrentes.

O aspecto estratégico da integração é atender a esse perfil de consumidor e, com isso, aumentar as vendas. Do ponto de vista funcional, a integração permite que todos os canais estejam unidos por uma visão central e holística do negócio.

Isso é possível a partir do momento em que todo o negócio é gerenciado por um ERP, que está integrado, ao mesmo tempo, ao sistema de frente de loja e à plataforma de e-commerce. Sendo assim, é como se a empresa tivesse um único estoque.

Com isso, é possível obter benefícios como:

– melhor planejamento de estoque disponível para os diversos canais;

– melhor gestão do ciclo de vida da mercadoria;

– capacidade de atender às expectativas do consumidor 4.0;

– melhor política de abastecimento e gestão da cadeia de suprimentos;

– aumento das vendas.

Importância da gestão da cadeia de suprimentos

É essencial que o mesmo item esteja disponível em todos os canais para que a estratégia funcione.

Um cliente está no Rio Grande do Norte e o estoque da loja virtual está em Santa Catarina. Quanto tempo levaria para embarcar e entregar a mercadoria? Vinte dias? O cliente não pode esperar tanto tempo para ter o produto.

Nesse caso, o site oferece a opção dele retirar o item em uma loja física em sua cidade, o que soluciona o problema. O cliente economiza o custo do frete e obterá o produto no prazo suficiente para atender às suas expectativas.

Nada disso seria possível, todavia, se não houvesse o produto no estoque da loja física, razão pela qual devemos ressaltar a importância da gestão da cadeia de suprimentos. Para que ela seja eficaz, é preciso que o ERP funcione como um verdadeiro sistema nervoso central, que coordene todas as funções e processos presentes na organização.

Não basta que a empresa seja capaz de identificar riscos de desabastecimento nos canais. É preciso que o processo de compra deflagrado seja ágil e certeiro.

Nesse aspecto, a integração com a cadeia de suprimentos também é fator chave de sucesso. Ter acesso rápido e integrado à rede de fornecedores é uma solução que confere agilidade ao processo de compra.

Outro problema recorrente é a gestão do frete, que envolve custo, disponibilidade e prazos. A tecnologia de integração é a resposta para esse problema, na medida em que estejam integrados transportadores, produtores, distribuidores, atacadistas e varejistas.

Com isso, pode-se esperar a redução do custo do frete e a melhor gestão dos prazos, gerando valor para o consumidor e dando sustentação às políticas omnichannel.

É possível unir as vendas da loja física e virtual

Como podemos concluir, unir as vendas da loja física e virtual é possível e grandes redes de varejo investem verdadeiras fortunas para obter os melhores resultados com a integração das políticas e canais de venda.

Não é para menos. O Magazine Luiza, desde que criou seu modelo omnichannel, vem obtendo resultados impressionantes, beneficiando suas lojas físicas e seu e-commerce. Entre 2015 e 2018, as vendas nas lojas físicas cresceram 51%, enquanto no e-commerce o crescimento foi de 241%.

Nem parece que tem crise, não é?

É por isso que, além da Magalu, outras empresas brasileiras, como Centauro, O Boticário e Leroy Merlin, já adotam esse modelo. A boa notícia é que as soluções omnichannel estão ao alcance de todos, inclusive de pequenos varejistas.Prepare-se e monte a sua loja virtual com a Plataforma Ecommerce da Moovin e integre todos seus canais de venda em uma única plataforma de e-commerce! Entre em contato.

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